quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Entrevista


postem suas entrevistas como comentários neste post

24 comentários:

  1. REP. Rosálio, o homem tem tido uma atuação significativa ao longo da história em relação à natureza. Essa atuação expressiva no que diz respeito ao desmatamento tem contribuído para afetar o clima que atualmente tem preocupado tanto as autoridades ambientalistas. O que você tem feito e que tem contribuído de forma efetiva na recuperação do meio ambiente?
    ROS. Eu juntava as sementes pra lhe dar uma descendência longe daquele perigo. Os bolsos das minhas calças viviam encaroçados dessas promessas de vida (p. 102)

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  2. REP.Irene,Sabemos que a Aids é uma doença muito grave e bastante polemica ,e que seus portadores são alvos de discriminações e criticas.como você conseguiu exercer sua profissão de prostituta sendo portadora do virus HIV?

    ROS.sempre que eu mantinha relações sexuais com meus clientes ,ultilizava a camisinha para previvi-los.diferentemente,minha amiga Anjinha ,também portadora do vírus, não poupava seus clientes e mantinha relações sem preservativos.

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  3. REP: Rosálio, sabemos que o Bugre foi de importância significativa em grande parte da sua vida. Ele foi responsável por despertar em você uma sede pelo dominio da leitura. Diante disso, qual foi sua reação com a morte daquele que lhe deixou como herança tantas histórias?

    ROS: Eu fiquei por muitos dias tão triste que até me dava vontade de desistir dessa vida assim sozinha e de adormecer pra sempre, como ele, mas logo o enfado passava, me voltava o pensamento de tanta história que ainda desconhecia e de novo me brotava o desejo de viver muito, de poder correr caminhos caçando como aprender(p. 59)

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  4. REP: Rosálio, que atitudes do Bugre despertaram em você tanta admiração:


    ROS: Aqui nesta mesma caixa que hoje carrego comigo, o Bugre trazia os livros que já não podia ler, porque avista lhe falvaha, mas que gostava de abrir e apoiar nos joelhos, dizendo que pelo cheiro lembrava bem direitinho da história de cada um, de tanto que tinha lido e, pensando, imaginando o que cada um revelava, fechava os olhos e lia dentro da cabeça dele as histórias que eu ouvia sem cansar, qnquanto olhava prás folhas que ele devagar virava, doidinho pra descobrir o segredo das palavras desenhadas no papel.

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  5. REP: Em algumas regiões do Brasil, a exemplo do Amazonas, muitas pessoas não possuem certidão de nascimento, o que lhes 'tira' o direito de ser cidadão. Hoje você se chama Rosálio, mas antes se chamou pequeno, nem ninguém,cumurim e caroço,e isso acabou interrompendo o seu seonho de aprender a ler. Por que não teve um nome próprio e fixo desde que nasceu?

    ROS: Nasci sem nome, como a serra que me guardava, porque nunca tive pai que me chamasse e não havia padre que me batizasse(p. 25)

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  6. Daysiane disse,

    REP:Irene,todos sabemos que você tem uma vida dificil,mediantes tantos problemas vividos.Um filho pra dar de comer,uma doença incurável.Mas também sabemos que você tem bom coração,quando vemos que você sendo uma portadora de aids,polpa seus clientes de adquirirem esse mal.Mesmo com tantos problemas como consegues ser uma pessoa de boa índole?
    ROS:Eu não acreditava em sentimento verdadeiro,pra mim tudo era loucura,falso,mentiroso,mas hoje,isso mudou,vejo que a felicidade chegou até mim,chegou muito tarde,porém esse é o meu maior motivo de querer gozá-la até a última gota!

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  7. Parabéns para os que, até aqui, postaram suas entrevistas. Aos que ainda não tiveram tempo para isso, aguardo ansioso para ler as produções que, oportunamente, serão postadas.

    Boa noite para TODOS DO 3º ano do CDT

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  8. Repórter: Rosálio, como surgiu seu nome? Escolhido por você, ja que não possuía certidão de nascimento e inúmeros outros nomes.

    Rosálio: Por nunca ter entrado em uma escola, nem ter contato com as letras, uma professora chegou na vila em que eu morava e me encheu de esperanças, seu nome era Rosália, ela se foi, mas deixou como herança a vontade de descobrir o universo das letras.

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  9. Este comentário foi removido pelo autor.

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  10. Maria Valéria Rezende, qual seu objetivo ao criar personagens tão peculiares quanto os do livro, a exemplo de Rosálio e Irene, principalmente?
    ROS: De uma certa forma minha intenção era dar voz aos oprimidos e assim, envolver o leitor. Mostrar as lutas diárias e os sonhos de um analfabeto, servente de pedreiro, que desejava aprender a ler e escrever e de uma prostituta vitimada pela aids, que estava desencantada com a vida, até que conhece Rosálio. Enfim, resgatar certas minorias que estavam fadadas ao esquecimento.

    Mirã Dantas

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  11. Rep: Rosálio como você aprendeu essa arte de agradar as pessoas contando histórias?E suas histórias valem quanto? .

    Rosálio : Eu aprendi do gaguinho, de nome de pia Eustáquio ,foi um ,grande amigo meu, que me mostrou que uma história,se for contada com jeito , palavra atrás de palavra, o corpo todo acompanhado , de modo que o outro escute inteiro com a cabeça, coração e as tripas, pode até valer dinheiro,e vale mais que dinheiro.(pg121)

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  12. Estou gostando, pra valer. As peculiaridades de algumas perguntas / respostas enriquecem a leitura do livro e mexe com a nossa inteligência e com o modo de ver como o outro olha as coisas. Acredito que isso resulta de / e em boas reflexões.
    Parabéns para TODOS os alunos (CDT) que dedicaram um pouco de tempo para refletir e postar suas contribuições.

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  13. Só uma observação: quando a resposta tem a indicação da página, facilita muito para o leitor que, por ventura, deseje consultar o livro.

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  14. REP: Rosálio, sabemos que quando criança você também passava por muitas dificuldades, tinha uma vida simples e não podia frequentar a escola por não ter certidão de nascimento. Diante disso, você chegou a achar que sua vida não tinha sentido e que era uma vida triste demais para uma criança?

    ROS: Enquanto eu era pequeno, não sabia que era triste minha vida, não imaginava outra e por isso não podia saber da minha desgraça. Pois a desgraça é assim, se agente não sabe nem fala que ela está ali presente, ela quase não existe e já depois que se disse ainda é preciso tempo, contar tudo muitas vezes, pra poder pegar o jeito de se sentir infeliz(p.27)

    OBS: Esse comentário foi feito por Renata Karoline.

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  15. Professor, o comentário a cima foi feito por Renata Karoline. Ela não estava conseguindo postar, e pediu pra que eu fizesse esse favor pra ela.
    Mas a pergunta e resposta foi de autoria dela.

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  16. Este comentário foi removido pelo autor.

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  17. Este comentário foi removido pelo autor.

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  18. REP. Rosálio, com a morte de Irene, sua vida de sonhador, contador de histórias, vai continuar ?


    ROSÁLIO. Se a vida tem começo, eu penso que nunca finda e a história que já passou, deveras acontecida, a gente lembra inventando. Inventação não tem fim.

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  19. professor, esse dai de cima fui eu.

    Renan Felipe

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  20. Diferentemente dos outros, venho aqui para relatar minha visão a cerca da abordagem feita do livro "O vôo da guará vermelha" de Maria Valéria Rezende;Em meu ver essa abordagem possibilitou uma interação, de nossas ideias com as dos nossos colegas,pois com os debates, os aspectos de cada capítulo eram trazidos de forma simples, fazendo com que discutissimos nossos pontos de vista,e apredessemos com os pontos levantados pelos outros,enriquecendo nossa interpretação textual,nos fazendo perceber cada resquício deixado pela autora para a caracterização dos personagens.
    A respeito da interação que ocorreu entre aluno/aspectos do livro/ blog , só posso dizer que facilitou e muito a vida de todos, tendo em vista que a internet é um meio muito frequentado por nós jovens alunos, nos fez aprender,não de uma forma maçante e monótona, ,mas de uma forma leve.
    Para completar apenas posso afirmar que a abordagem só nos beneficiou, pois todos que estavam comprometidos e interessados com a interpretação do livro com certeza tem total domínio do mesmo.

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  21. Texto de Analise do vôô da guará vermelha
    O livro o vôo da guara vermelha, de Maria Valeria Rezende indicado para o vestibular UEPB 2010, analisamos em sala de aula com o professor Adalberto Teixeira, detalhadamente, capitulo por capitulo, pontuando caracteristicas dos personagens, da historia, dos dramas e tragedias vividos pelos personagens.
    Essa obra de estilo impecavel no sentido tematico, apresenta um encontro entre Rosalio, um servente de pedreiro, um sonhador,e Irene, uma mulher que tem que se prostituir para sobreviver.Cada detalhe dessa historia foi visto e debatido entre nós, no decorrer das aulas, o livro foi visto por inteiro.O romance é dividido em dezessete capitulos, que é feito com nomes de cores contrastantes utilizado como estrategia para atrair o leitor.O modo como o livro foi analisado em sala, foi de grande importancia para facilitar a compreensao da historia, O professor juntamente com nós alunos discutimos de forma bastante interessante, esse modo inovador de debater um livro foi diferente e dinamico, o professor nos deixou a vontade para interpretarmos e discutirmos , deste modo estamos preparados para a resoluçao de questoes sobre o livro no vestibular UEPB 2010.

    Ass: KENDALLY SABRINA

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  22. Muito bom, Ayanne e Kendally. Os comentários estão bons e são muito importante para as minhas prentensões no projeto de Mestrado. Todas as contribuições de cada um de vocês estarão respaldando o texto final Dissertação do meu Mestrado.
    O espaço está aberto para outras participações, comentários sobre um capítulo, ou um aspecto temático, ou recurso linguístico presente no romance discutido.
    Abraço.

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  23. Este comentário foi removido pelo autor.

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  24. REP: Rosálio, hoje depois de tantas dificuldades vencidas, depois de ter passado por tantos lugares que muitas vezes você arriscou a sua vida, tem algum lugar ou fase da sua vida que você tem saudade?

    ROS: Ai que saudade me dá de quando eu era pequeno, quando chegava o verão la na grota dos crioulos, as mangueiras carregadas, a meninada assanhada, do preto da nossa cara, já quase nada se via, lambuzada o dia inteiro com uma careta amarela, manga era nosso café, merenda, almoço e jantar

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